O São Paulo inicia pela terceira vez na temporada 2011 uma nova era. Depois de Paulo César Carpegiani e Adilson Batista, chegou a vez de Emerson Leão e sua fama de disciplinador serem chamados para recolocar o time nos eixos. E, com apenas dois dias de trabalho, o treinador de 62 anos já parte para a sua primeira decisão, contra o Libertad, no Paraguai, pelas oitavas de final da Copa Sul-Americana, competição vista com muita importância pelos lados do Morumbi por dar ao campeão uma vaga na Taça Libertadores da América de 2012. Com seu conhecido estilo linha dura, a expectativa dos dirigentes é de que o time resgate, além do bom futebol, o comprometimento e a atitude, que estão em falta nos últimos jogos, segundo análises feitas pelo presidente Juvenal Juvêncio e pelo diretor de futebol, Adalberto Baptista.
Com situação cada vez mais complicada no Campeonato Brasileiro, onde hoje está fora do grupo que se garante na Taça Libertadores da América de 2012, o São Paulo sabe que não pode desprezar a Copa Sul-Americana, torneio que também concede ao campeão uma vaga no principal torneio do continente no próximo ano. Por ter vencido o jogo de ida por 1 a 0, na última quarta-feira, no estádio do Morumbi, gol marcado por Luis Fabiano, o Tricolor tem a vantagem de jogar pelo empate. Para os paraguaios, para a vaga vir nos 90 minutos, é obrigatório uma vitória por dois gols de diferença. Em caso de vantagem do time da casa pelo placar mínimo, o classificado será conhecido nos pênaltis.
O Libertad, por sua vez, usou de uma manobra de bastidores para ter mais chances de surpreender o adversário. A equipe usou uma brecha no regulamento e mudou o local da partida, que saiu do estádio Defensores del Chaco, o maior de Assunção e que tem capacidade para 60 mil torcedores, para o Nicolas Leoz, que comporta dez mil pessoas. E os comandados de Jorge Burruchaga apostam na torcida para atingirem seu objetivo.
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